O MEDO NA HISTÓRIA DO BRASIL

Um sentimento aparece de maneira marcante quando refletimos sobre momentos marcantes na história do Brasil, o medo.
A sociedade brasileira desde os primórdios de sua formação cometeu diversas atitudes por conta deste sentimento. Na Independência, assim como, na Proclamação da Republica acompanharam o processo sem ter o protagonismo que era necessário, acompanharam como  afirma o historiado José Murilo de Carvalho bestializados.
O medo também permeou todo aquele período  que levou Getulio Vargas ao poder e o retirou posteriormente. E também o “pavor” que grande parcela da população tem do comunismo mergulhou o pais há um dos momentos mais obscuros de sua história a Ditadura Militar.Onde uma grande parcela da população seguiam suas vidas trabalhando, estudando normalmente enquanto outros eram torturados , mortos e perseguidos pelo regime. E se não bastasse isso, por esse mesmo pano de fundo, do “medo do comunismo”, levou ao impeachment da presidente Dilma Rousseff mergulhando pais numa crise de incertezas nunca antes imaginada.
Para que o Brasil volte a prosperar, a sociedade como um todo deve dar uma guinada acerca de sua postura deixando de lado aquelas conversas de ponto de ônibus onde os mais antigos ”saudosos” dos tempos do regime militar lembrando-se de tudo de bom que tinham naquele período. Ao mesmo tempo lembrando-se do perigo que os dias atuais trazem por essa excessiva liberdade que eles tanto abominam, e que os governos socialistas destruíram o país.
Esse mesmo medo que nos dias atuais, aponta para a volta dos militares, o aumento do radicalismo nas redes sociais, onde uma morte passa a ser questionada por aqueles que dizem que é só mais uma de milhares que são ignorados. Só que a vereadora Marielle lutava exatamente por isso para que todas as mortes que acontecem dia após dia no Rio de Janeiro não passassem impunes e despercebidas.
E todo esse quadro só poderá ser superado, quando toda a sociedade remar para o mesmo lado, e qual seria este lado?
__Aquele em que a riqueza do país não esteja apenas concentrada nas mãos de 5% de privilegiados, e sim não nas mãos de todos.




      

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