Em 1835 Bernardo de Vasconcellos, Paranhos da Silva e Figueiredo Rocha parlamentares na época formularam um projeto que Regente Feijó sancionou franqueando ao governo abrir concessões a empresas que construíssem ferrovias para ligar a capital do pais a Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Bahia. Porem essas iniciativa não foi adiante, somente em 04 de novembro de 1840 foi pleiteada a primeira concessão por Thomas Cochrane, que tinha interesse de organizar a Imperial Companhia de Estradas de Ferro. Com o projeto de transpor a Serra do Mar ligando o Rio de Janeiro a um ponto do Rio Paraíba do Sul.
O grande incentivo neste processo de indústria de transportes terrestres no Brasil foi a sanção da lei 641, de 26 de junho de 1852, que instituiu a garantia de juros para qualquer investimentos em ferrovias.
E a pessoa que podemos dizer com um papel de pioneirismo nesta trajetória foi o Comendador Irineu Evangelista que obteve a concessão da província do Rio de Janeiro em 27 de abril de 1852. Onde lhe permitia a construção de uma ferrovia ligando o porto de Mauá, á raiz da Serra da Estrela. Com a instalação do empreendimento foi então constituída a Companhia de Navegação á Vapor e a Estrada de Ferro de Petrópolis. Com a publicação do Estatuto no decreto 1.101, de 29de dezembro de 1852.
E um momento marcante, foi durante a construção da estrada de ferro em agosto de 1852 em uma cerimônia na fazenda do Comendador Albino Siqueira realizada por Irineu Evangelista. Com a presença do Imperador D. Pedro II e outras autoridades e ministros para o inicio simbólico das construções Irineu entregou uma pá de prata ao Imperador D. Pedro II, e o imperador cavou a terra por três vezes, e colocando a terra em um carrinho de jacarandá decorado com prata. Depois disso o ato foi repetido por alguns ministros, começando um novo momento de desenvolvimento e crescimento para o Brasil.
Referências:
RODRIGUES, Hélio Suêvo. A formação das estradas de ferro no Rio de Janeiro. O resgatede sua memória. Rio de Janeiro: Memória o Trem, 2004.
BARBOSA, Malvina. Um século das estradas de ferro brasileiras: 105 anos de história: 1854-1959. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2010.
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